ana, eu que sempre fui apaixonado, vejo-te partir novamente. é uma pequena dor com a qual já me acostumei.
eu que já vi tantas anas libertárias sob tua pele flamulada, assisto aquela que finalmente se deixou ser liberta ir embora.
sempre foste saudade e cabelos curtos. aquela da poesia que encerrava em si as paisagens e processos. eu gostava dos teus redemoinhos, mas sempre tive medo de que não passassem.
eu tenho medo, ana, é que com seu coração agora aberto, eu não reconheça onde estive em todas as suas partidas.
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Um comentário:
Você esteve sempre em um lugar muito especial; às vezes o chamo de pensamento. outras de coração.
Me roubaste boas lágrimas com esse, Marcito.
xxx
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